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Sociedade

Ordem dos Médicos convoca ‘estado maior’ de urgência contra a lei da violência obstétrica

Clínicos garantem que o novo diploma “não defende as mulheres e desrespeita o papel dos médicos”. E afirmam: a “lei é tecnicamente mal concebida e não baseada em evidência científica”

Alexandra Couto/Lusa

“Uma reunião, com caráter de urgência, com todos os colégios da Ordem dos Médicos e sociedades científicas envolvidos nos cuidados à mulher grávida e criança” vai ser marcada pela Ordem para analisar criticamente a nova lei da violência obstétrica, aprovada pela Assembleia da República e publicada na segunda-feira. No entretanto, a estrutura representante dos médicos faz já saber que “manifesta, de forma clara e inequívoca, a sua profunda discordância e rejeição da lei, que não defende as mulheres e suas crianças e cria um estigma inaceitável sobre médicos e outros profissionais de saúde”.