O número de menores em risco a viver em barracas, casas sem condições, quartos de pensão pagos pela Segurança Social ou outras situações precárias e que são alvo de medidas de proteção não tem parado de aumentar. Segundo a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, em 2023 (últimos dados disponíveis) foram registados a nível nacional 35 casos oficialmente considerados em situação de sem-abrigo ou sem habitação, mais do dobro do que no ano anterior (16) e cinco vezes mais do que em 2020. O distrito de Lisboa concentra quase metade dos processos (42%), seguido de Setúbal e Évora.
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Número de crianças em risco e sem casa digna duplicou
Comissões de Proteção foram chamadas a intervir junto de 35 crianças e jovens em 2023, que vivem em barracas, casas sem condições, quartos de pensão pagos pela Segurança Social ou outras situações precárias. O distrito de Lisboa concentra quase metade dos processos, seguido de Setúbal e Évora