Pelo menos cinco raparigas grávidas que tinham sido angariadas por uma rede do leste para mendigarem em toda a Europa foram raptadas pelos líderes quando estavam em lares de infância e juventude no Porto, para onde tinham sido encaminhadas pela PSP. Uma fonte daquela polícia conta ao Expresso que para retirarem as jovens romenas dos lares, os homens — e por vezes mulheres — apresentavam-se como seus tutores aos responsáveis dos lares, uma vez que ficavam com os documentos de identificação das vítimas logo que eram compradas às famílias no país-natal.