São locais onde se aprende, mas não são escolas. Não existem turmas, nem horários e em vez de professores por disciplina existem learning coaches e courses managers. E ainda que os alunos que frequentam os hubs da Brave Generation Academy (BGA) sigam os currículos britânico ou americano e façam no final os respetivos exames — certificados por entidades internacionais — não conseguem ter equivalências ao sistema de ensino nacional, nem tão pouco concorrer às universidades portuguesas. Na prática, é como se não tivessem notas, ao contrário dos colegas que frequentam dezenas de escolas internacionais acreditadas em Portugal e onde são seguidos os mesmos programas e exames.
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Estudam, fazem exames, mas o Ministério diz que estão em abandono escolar: o que se passa com a academia do candidato a PR Tim Vieira?
Os hubs da Brave Generation Academy não estão oficialmente reconhecidos pelo Ministério da Educação e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens já chamou vários pais. A tutela invoca as regras, quem os frequenta reclama o direito de opção por um outro modelo educativo e os casos têm sido arquivados