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De Ilda Rodrigues a Gurpreet Kaur: este ano já foram assassinadas 25 mulheres e aqui estão as suas histórias

Observatório de Mulheres Assassinadas da associação UMAR contabilizou os homicídios ocorridos entre 1 de janeiro e 15 de novembro. A esmagadora maioria dos crimes foram femicídios, ocorridos em contexto de violência doméstica, violência sexual ou familiar. E estão a aumentar. Em seis casos havia queixa das vítimas nas autoridades. O Expresso recuperou as suas histórias

O Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA) da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) contabilizou 25 mulheres vítimas de homicídio em Portugal, entre o início do ano e 15 de novembro. A análise caso a caso, feita através das notícias difundidas nos media, permitiu concluir o que já não é novidade: a maioria (20) morreu em contexto de violência de género, seja violência doméstica, sexual ou familiar (femicídios). Como Daniela, que tinha apresentado a última de sete queixas contra o ex-namorado poucos dias antes de ser morta. Ou Carolina, encontrada com marcas de violação, quase um mês após o seu desaparecimento. Ou Rosa, estrangulada pelo sobrinho por se recusar a dar-lhe as jóias que tinha em casa.