Baku é um mosaico de contrastes, onde estruturas modernas de vidro e aço brilham ao lado de pedras antigas, com a marca das eras soviética e persa, e imponentes fachadas de estilo parisiense escondem ruínas. A imagem aplica-se ao que se poderá estar a passar nas tensas negociações que decorrem na Cimeira do Clima (COP29), a 22 de novembro, no Azerbaijão.
Exclusivo
Ceticismo, reuniões tensas e uma cimeira num petroestado: será possível o consenso na COP 29?
A Cimeira do Clima, em Baku, Azerbaijão vai ainda a meio e para já o otimismo não impera entre os participantes, que deixam críticas ao governo autocrático de Ilham Aliyev. Perto do Estádio Olímpico onde se reúnem os representantes de 200 países, sente-se o cheiro a gás. Os mais céticos não acreditam que seja possível acender a chama do consenso para o combate às alterações climáticas