Portugal Continental acordou a tremer esta segunda-feira com um sismo de magnitude de 5,3, não se registaram feridos nem danos materiais. A história poderia ter fechado o seu capítulo aqui, não fosse a atípica localização do epicentro, que se está a tornar uma fonte de curiosidade para os investigadores.
O epicentro localizou-se a cerca de 60 quilómetros a oeste de Sines, o que se distingue dos restantes sismos por se localizar mais a norte da fronteira entre a placa tectónica euroasiática e a placa africana. “Os fenómenos sísmicos, assim como os fenómenos vulcânicos, tendem a localizar-se ao nível das fronteiras de placas”, explica Filipe Rosas, geólogo e docente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).