Marcada pela “fome e sede de infinito”, a existência breve mas intensa de Florbela Espanca ecoa pela bucólica vila de beleza luminosa, em contraste com a sombra escura que sempre pairou sobre “A Vida e a Morte” da poetisa. Desde este primeiro escrito, com apenas oito anos, quando “já as coisas da vida me davam vontade de chorar”, amores e desamores, angústia e solidão preenchem poemas que cantam o “destino amargo, triste e forte”, focados no “eu”, e que se tornaram símbolo da emancipação literária feminina.
Exclusivo
Amar perdidamente Vila Viçosa com Florbela
Um passeio pela vila-berço da poetisa que cantou com voz ímpar a alma de luto, sempre incompreendida