Sociedade

Incêndio em Alcabideche com mais de 300 operacionais e 12 meios aéreos fere seis pessoas e destrói viatura dos bombeiros do Cacém

Chamas estão a ser combatidas por mais de 300 bombeiros e 12 meios aéreos. A zona mais afetada neste momento é a freguesia de Murches. O vento tem dificultado o combate ao incêndio, que entretanto feriu seis bombeiros e destruiu um carro da corporação de bombeiros de Agualva-Cacém

Um polícia controla o trânsito durante o incêndio que deflagrou em zona de mato em Alcabideche, no concelho de Cascais
António Pedro Santos/Lusa

Um incêndio que deflagrou no final da manhã desde domingo, cerca das 12h20, na zona de Janes, em Alcabideche, no concelho de Cascais, Lisboa, continua com uma frente ativa.

Até agora, seis bombeiros ficaram feridos e uma viatura da corporação dos bombeiros de Algualva-Cacém foi destruída pelas chamas.

Os seis bombeiros sofreram ferimentos ligeiros e tiveram de ser assistidos.

Um dos feridos sofreu um traumatismo de membro inferior, outro desconforto torácico, tendo sido acompanhado pelo INEM, e os restantes quatro elementos foram transportados para uma unidade hospitalar por cansaço. “Nenhum deles inspira cuidados”, assegurou o 2.º comandante distrital da Proteção Civil, Joaquim Santos, numa comunicação aos jornalistas.

O incêndio está a ser combatido a esta hora por mais de 350 operacionais, mais de 100 meios terrestres e 12 meios aéreos, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

De acordo com esta entidade, às 13h30 já tinham sido accionados para o local 122 elementos, apoiados por 29 veículos terrestres e por dois aviões e um helicóptero.

Tem ainda uma frente ativa, uma zona com menos habitações, onde estão a ser recolocados mais meios. Mas neste momento não há habitações em perigo.

“A zona está ali muito esbatida e é normal que haja vento e que o incêndio ganhe alguma velocidade no seu desenvolvimento. Assim, acionámos os meios por precaução”, disse.

Logo no início do incêndio, houve proximidade a habitações. O combate às chamas está a ser dificultado pelo vento que se faz sentir na zona. “Uma das maiores dificuldades é o vento. Face às características do próprio incêndio, conseguimos perceber que o vento é a maior dificuldade neste momento do combate”, explicou o operacional da Proteção Civil de Cascais.

As autoridades já fecharam todos os acessos rodoviários ao local.