O filósofo André Barata anda há muito a refletir sobre a importância de desacelerarmos. Em 2018 lançou o livro “E se Parássemos de Sobreviver? — Pequeno Livro para Pensar e Agir contra a Ditadura do Tempo”, editado pela Documenta. Este professor catedrático na Universidade da Beira Interior (UBI), a dirigir atualmente a Faculdade de Artes e Letras, defende que há uma aceleração artificial do tempo que vem desde a Revolução Industrial e que ganhou ainda mais força na era digital. Nestas suas reflexões considera que as pessoas trabalham demais em tarefas que deviam ser entregues às máquinas, que se vive um desligamento do mundo, e defende que o rendimento das pessoas não deve depender do trabalho.
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“Defendo um rendimento básico incondicional para todas as pessoas”
André Barata. Filósofo