Em 2023, as 311 Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) receberam 54.746 comunicações de menores em situações de perigo, mais dez por cento do que no ano anterior. O número, aliás, aumentou 27% nos últimos cinco anos, revelando apenas um pequeno decréscimo em 2020 fruto da pandemia. Os casos foram reportados principalmente pelas Forças de Segurança e pelos Estabelecimentos de Ensino, e envolvem na sua maioria situações de negligência e violência doméstica, mas também comportamentos de perigo na infância e juventude, quebras no direito à Educação, maus tratos físicos e psicológicos, abuso sexual, abandono, exploração infantil e contacto com conflitos armados.
Exclusivo
A cada dia, mais de 140 crianças em perigo são sinalizadas às comissões de proteção de menores
Em apenas um ano, as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) receberam 54746 comunicações de situação de perigo, mais 10% do que no ano anterior. Aliás, muitos indicadores subiram em 2023: mais menores acompanhados, mais medidas de promoção e proteção, mais casos de negligência, violência doméstica e abuso sexual. Nos últimos cinco anos, casos reportados cresceram 27% e diagnósticos de risco quase 20%