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Reforma do SNS “não pode ser revertida”, avisam diretores hospitalares

Saída do diretor-executivo do SNS só deve abrir a porta a ajustes e não a reversões de uma reforma que está em curso e já dá frutos, dizem diretores hospitalares e médicos. “Os hospitais não podem ficar sem liderança” avisam, pedindo uma resposta rápida à ministra da Saúde

Fernando Araújo assumiu a Direção Executiva do SNS a 2 de novembro de 2022, mas a estrutura só iniciou funções em janeiro do ano passado
Rui Duarte Silva

Não são conhecidas as razões concretas que levaram Fernando Araújo a demitir-se da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) na terça-feira sem aviso prévio. Desconhece-se o que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, vai fazer. Está por saber o que o Governo vai mudar, de facto, nos serviços de saúde com o Plano de Emergência em preparação. Entre toda a incerteza em que o SNS está agora mergulhado há, porém, uma certeza: quem lidera a prestação de cuidados nas unidades em todo o país garante que a reforma iniciada já não pode voltar atrás.