As histórias de Marta, Ana e Inês são três histórias de exceções. As mulheres em Portugal tendem a ver estacionados os seus vencimentos após serem mães, enquanto os homens veem o ordenado subir em média 15%, conforme revelou um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), em parceria com o Centro de Investigação em Pandemias e Sociedade (PANSOC) da Noruega. Mas estas mulheres têm um testemunho completamente diferente a apresentar: promovidas durante a licença de parentalidade, ou após serem mães, lideram em áreas que os homens sempre dominaram e veem a sua formação estimulada pelas empresas em que trabalham, provando que a igualdade de género pode ser uma preocupação do patronato.