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Consumo de água no Algarve subiu 4,6% em janeiro, quando já devia ter começado a descer

Municípios, turismo e agricultura tardam em seguir as diretrizes da Comissão da Seca e cortar consumos. A Agência Portuguesa do Ambiente está a criar uma “app” para alertar consciências. Entretanto, avançou para concurso público o projeto de construção de uma central dessalinizadora em Albufeira, sem que esta tenha tido “luz verde” ambiental

A situação de seca no Algarve permanece e autarquias estão obrigadas a cortar gastos de água
Foto Luís Forra/LUSA

Mesmo com alguma chuva, o Algarve terminou o mês de Janeiro em situação de seca hidrológica extrema, com “níveis de água subterrânea significativamente baixos” e as albufeiras a 34% da sua capacidade, numa diminuição de 11 pontos percentuais face à realidade de janeiro de 2023.

Os dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deviam ter como resposta uma redução dos consumos de água nos sectores urbano, turístico e agrícola, mas estes continuaram a aumentar como se nada se passasse.