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Justiça vai mudar regras da escolha dos juízes que interrogam os detidos dos casos mais complexos

Conselho Superior da Magistratura quer que seja sempre o juiz titular a ouvir os suspeitos dos crimes

Advogados dos arguidos no caso da Madeira lamentaram os 21 dias de detenção para interrogatório
Foto miguel a.lopes/lusa

Os efeitos dramáticos que a libertação de três arguidos de um dos casos de corrupção da Madeira teve na imagem da Justiça não passaram ao lado do Conselho Superior da Magistratura (CSM). O órgão responsável pela nomeação, colocação, transferência e promoção dos magistrados judiciais vai rever as regras de como os interrogatórios de detidos são atribuídos a juízes nos tribunais de instrução de todo o país e no chamado Ticão, em Lisboa.