Já se adivinhava e o relatório divulgado, esta terça-feira, pelo Serviço europeu dedicado às Alterações Climáticas - Copernicus, confirma-o: 2023 “esmagou” todos os recordes de temperatura dos últimos 100 mil anos.
Só entre junho e dezembro bateram-se recordes mensais nunca vistos a nível global, por comparação aos mesmos meses de anos anteriores. E, nas contas finais, o termómetro médio global subiu 1,48°C por comparação ao registado anualmente entre os anos 1850 e 1900, o que nos coloca cada vez mais próximo do limiar de 1,5 °C, definido no Acordo de Paris, para atenuar os danos à escala planetária.