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“Pedras partidas, molhes erodidos e juntas sem argamassa”: a emblemática Torre de Belém está a ser ameaçada pela subida no nível do mar

A acelerada subida do nível médio do mar e as cada vez mais intensas e frequentes ondas de calor estão a pôr em risco um dos ícones da cidade de Lisboa, classificado como Património Mundial. Construído no século XVI, o monumento é frequentemente batido pela ondulação em dias de temporal conjugado com a maré alta e corre o risco de ficar inundado no futuro com consequências para a estrutura que sustenta este monumento

Maré baixa 16/9/2023 +0,64m e Maré alta 15/10/2023 +3,69m
D.R.

O temporal que se abateu sobre a região de Lisboa na passada terça-feira pela manhã, conjugado com uma sobre-elevação da maré, impediu os turistas de visitar a Torre de Belém. Não é invulgar esta situação e este evento meteorológico é só um exemplo do que pode vir a repetir-se no futuro com mais frequência e intensidade, fruto da crise climática.

A acelerada subida do nível médio do mar e as cada vez mais intensas e frequentes ondas de calor estão a pôr em risco um dos ícones da cidade de Lisboa, classificado como Património Mundial. Construído no século XVI, o monumento é frequentemente batido pela ondulação em dias de temporal conjugado com a maré alta e corre o risco de ficar inundado no futuro com consequências para a estrutura que sustenta este monumento, isto quando se projeta uma subida de um metro no nível médio do mar antes do final do século.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.