Consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens está a aumentar desde 2015 e a prevalência entre as raparigas ultrapassou a dos rapazes pela primeira vez. Subdiretor do SICAD relembra que, além de cancerígeno, o álcool é agressivo para as células do sistema nervoso e o impacto é tanto maior quanto mais cedo se começa a consumir. “Até aos 18/20 anos, o cérebro ainda não está totalmente formado, pelo que a toxicidade do álcool é muito maior, comprometendo o desenvolvimento cognitivo, a atenção e a capacidade de aprendizagem”
Quase 40% dos jovens de 18 anos admitem ter-se embriagado “severamente” no último ano pelo menos uma vez e mais de metade (54%) já beberam de forma compulsiva (binge drinking), de acordo com um estudo divulgado esta terça-feira pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).