Não passou muito tempo entre o anúncio das novas restrições ao acesso ao tabaco e um recuo do governo relativamente a parte delas. Pelo meio, no espaço público, instalou-se uma discussão: o que vale mais, a liberdade individual ou a saúde pública?
Algumas críticas explanadas nos órgãos de comunicação social, incluindo de deputados socialistas que consideraram a proposta “excessivamente proibicionista”, fizeram o governo repensar e deixar cair a restrição da venda de tabaco nas bombas de gasolina e nas lojas de conveniência, com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a considerar que a lei não podia ser “uma cruzada contra os fumadores”.