Quando se olha para o retrato ambiental de Portugal pintado pela Pordata – a base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – observam-se muitas tonalidades diferentes no caminho que o país está a fazer para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e cumprir um conjunto de metas ambientais a que se comprometeu para travar as alterações climáticas e restaurar a biodiversidade. E se nuns casos os tons revelam brilho, noutros são bem mais escuros e com “aspetos a melhorar”.
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Retrato ambiental de Portugal: bem na redução de emissões e nas renováveis, mal no lixo e no consumo de recursos
Portugal reduziu as suas emissões de CO2 em 35% face a 2005 e cumpriu todas as metas ambientais europeias de energia, mas é o país da UE que mais subiu na produção de resíduos per capita, dos que menos recicla e dos que consome mais recursos naturais. E apesar do avanço na classificação de áreas protegidas o aumento e efetiva proteção destas áreas ainda marca passo. Estas são algumas das características que resultam do retrato estatístico-ambiental de Portugal, divulgado pela Pordata no Dia Mundial do Ambiente, que se celebra esta segunda-feira.