“O país pode esperar 40 anos por infraestruturas de armazenamento de água e que permitam trazê-la do norte, onde existe, para o sul e interior, onde escasseia. Muito antes disso, o país já estará a arder de março a novembro a 40 km do mar”, diz Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal.
Com mais um ano de seca no horizonte e riscos acrescidos de incêndios, o dirigente associativo não tem dúvidas: “Não podemos tratar a seca como o aeroporto, ou o país será uma fogueira”, afirma ao Expresso.