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Ocupação de escolas. Ativistas querem juntar 1500 assinaturas para “parar o gás” em Sines. Juntaram 150 numa semana

Estudantes ativistas ocuparam uma dúzia de escolas e faculdades ao longo de uma semana gritando palavras de ordem pelo “Fim ao Fóssil”. Fecharam a cadeado quatro delas, invadiram salas de aula e gabinetes, assinaram manifestos e conseguiram algumas vitórias.

Antonio Pedro Ferreira

Para a ativista Alice Gato “só falta um zero”, mesmo que esse “zero” corresponda a uma diferença de 1350 assinaturas. Ao fim de uma semana de ocupação de escolas secundárias e de faculdades em Lisboa, Coimbra e no Porto, as jovens ativistas conseguiram reunir apenas 150 assinaturas de apoio à manifestação marcada pelo movimento “Parar o Gás” e prevista para dia 13 de maio no porto de Sines.

O objetivo – colocado em jeito de pressão para desocuparem as escolas – é, até lá, reunirem o apoio de 1500 pessoas, através da assinatura ou da própria presença, para bloquear o principal terminal de gás liquefeito do país, numa “ação de resistência civil”. Querem também o compromisso do Governo para garantir o acesso a eletricidade 100% renovável até 2025. Faltam nove dias para cativar mais gente para a ação.