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Há 827 mil cuidadores informais em Portugal: mais de metade não recebem apoio, estão “sozinhos, exaustos” e desinformados

Falta de apoio causa "sofrimento" físico e psicológico. A esmagadora maioria dos cuidadores informais deixa de cuidar de si para cuidar da outra pessoa. Também não têm acesso a informação adequada, conclui um inquérito realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade de Lisboa. Os resultados são apresentados esta quarta-feira

A solidão na velhice é um dos maiores problemas na sociedade e agravou-se com a pandemia
Patrick Landmann/Getty Images

São, numa parte muito significativa dos casos, cuidadores informais há mais de um ano e prestam cuidados quase a tempo inteiro, mas não têm qualquer tipo de apoio. Segundo o estudo "Literacia em Saúde e Qualidade de Vida dos Cuidadores Informais - a realidade portuguesa", realizado no âmbito do projeto "Saúde que Conta", da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade de Lisboa, mais de metade dos cuidadores informais (51,1%) não recebem apoios.