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Governo avança com megaoperação para regularizar processos de imigrantes: são 150 mil e os pavilhões covid-19 poderão ser usados

Uma das medidas é criar centros temporários para regularizar casos. SEF quer passar pasta limpa à APMA. Sindicatos alertam para falta de pessoal

Tiago MIRANDA

Criar centros de regularização e chamar os milhares de imigrantes que há vários meses — ou anos — esperam por ser atendidos pelo Serviço de Estrangeiros (SEF) é uma das medidas do Governo para tentar concluir os processos pendentes e entregar a pasta limpa à Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA), que, entre outras competências, terá a cargo o tratamento das autorizações de permanência em território nacional. O prazo de extinção do SEF e passagem de pasta para a APMA continua previsto para 31 de março.

O Expresso sabe que o Executivo vai recorrer aos espaços já utilizados para a atribuição de autorização de residência dos cidadãos britânicos após o ‘Brexit’, mas também deve socorrer-se dos locais usados durante a pandemia para vacinar a população. Por exemplo, funcionários do SEF já terão visitado o centro de vacinação em Telheiras, em Lisboa, para avaliarem se o local poderá ser utilizado para estas novas funções.