Mais de doze anos depois de Rosalina Ribeiro ter sido encontrado sem vida e sem documentos na beira de uma estrada de Maricá “onde não há nada”, o julgamento do suspeito da morte da idosa foi adiado sine die pelo Tribunal de Sintra.
O processo veio Para Portugal porque o acusado, Duarte Lima, se recusou a ir ao Brasil para ser julgado. E agora, a justiça brasileira não consegue notificar as testemunhas que é preciso ouvir para fazer o julgamento.
Mas houve uma que contactou o Tribunal e que vai ser ouvido esta quarta-feira num depoimento para memória futura. Chama-se Aurílio Nascimento e foi o primeiro a convencer-se de que Duarte Lima é o autor dos tiros que mataram Rosalina Ribeiro. O Expresso falou com ele nas vésperas desse depoimento
Porque contactou o Tribunal para depor?
Porque comecei a sentir-me constrangido com as notícias que diziam que a justiça não conseguia encontrar as testemunhas. Eu sou um agente da justiça e tenho obrigação de colaborar. Sinceramente, já me estava a irritar com essas notícias. Toda a gente me consegue encontrar e o tribunal não? Não é possível. Mas a minha única motivação é colaborar, mais nada.