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Suspeitas de violação de inspetor no aeroporto de Lisboa: alegada vítima garantiu na entrevista do SEF não ter sido maltratada

Passageira a quem foi recusada a entrada em Portugal alegou ter sido violada por um inspetor do SEF em maio de 2018 no aeroporto de Lisboa. Trinta e cinco minutos depois ter aterrado, a alegada vítima garantia que não tinha sido maltratada física ou verbalmente pelo SEF. Numa avaliação de riscos sobre a passageira, era relatado que era “calma, colaborante e não se opõe à decisão de retorno ao país de origem”

SEF
Tiago Miranda

Hugo Franco

A brasileira RM (o Expresso optou por omitir a sua identidade), de 51 anos, aterrou no aeroporto da Portela, em Lisboa, às 13h30 de 19 de maio de 2018, proveniente de um voo de Fortaleza.

A sua entrada em Portugal foi recusada pelo controlo documental do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) por não se comprovar o objetivo da sua permanência e se detetar ausência dos meios de subsistência em Portugal.

A CNN revelou que a passageira fez uma denúncia de que teria sido violada por um inspetor do SEF no aeroporto de Lisboa e que existe uma investigação ao caso na Polícia Judiciária e no Ministério Público.

O Expresso revela agora os primeiros minutos da sua permanência em solo português através de documentos obtidos.

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