A magistrada Margarida Alves, que preside ao coletivo de juízes no processo Football Leaks, bem tentou avivar a memória de Rui Pinto durante a parte da tarde do segundo dia de depoimento de Rui Pinto. Mas o alegado hacker, acusado de mais de 90 crimes informáticos, confessou não se lembrar de alguns momentos-chave do caso, nomeadamente sobre a questão dos honorários ao seu então advogado Aníbal Pinto [também ele arguido] e de alguns pormenores do encontro na estação de serviço de Oeiras, em outubro de 2015, entre Aníbal Pinto, Nélio Lucas e o seu advogado Pedro Henriques.
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Football Leaks: “Não estava consciencializado do conceito do crime de extorsão. Só tenho o 12.º ano, senhora juíza”, disse Rui Pinto
Na sessão da tarde do julgamento do Football Leaks, Rui Pinto repetiu que “foi tudo uma grande trapalhada”, alegou falta de memória para alguns momentos-chave e garantiu não saber que estava a cometer extorsão quando exigiu 500 mil a 1 milhão de euros a Nélio Lucas. “Estive quase a vender a minha alma àquela gente”, disse o alegado hacker em tribunal