Conceder direitos jurídicos e proteções legais a animais, árvores, rios — e outras entidades não humanas — é essencial para enfrentar as alterações climáticas e a perda de biodiversidade. É o que defendem os autores do relatório “Law in the Emerging Bio Age”, publicado esta semana pela Law Society, uma associação de advogados em Inglaterra e País de Gales.
A ideia é criar um quadro legal aplicável aos seres vivos e ao mundo natural para tornar o Homem responsável pelas suas ações. “Se forem concedidos direitos a não-humanos ou a sistemas vivos, emergiriam questões de responsabilidade por danos ao meio ambiente, como as alterações climáticas ou a perda de biodiversidade”, defende o relatório.