A cidade Lisboa é a sétima cidade europeia mais exposta a ondas de calor, num total de 600 cidades. De acordo com o jornal “Público”, em Portugal, o período de 1 a 17 de julho foi o mais quente desde 2000, tendo-se registado um novo extremo da temperatura máxima verificada em julho: 47°C no Pinhão.
Este fenómeno vai-se tornar ainda mais intenso, frequente e longo, em especial nas áreas urbanas. Estas temperaturas são consequência da mão humana e do agravamento da crise climática. Este calor piorou a seca e também acentuou o risco de incêndios.
Quanto ao próximo mês, de acordo com especialistas ouvidos pelo mesmo jornal, vai existir um Portugal de duas faces: temperaturas acima do normal no interior e ligeiramente abaixo da média no litoral. As previsões a longo prazo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) dizem ser improvável que, em agosto, venhamos a ter o calor extremo que tivemos em julho.