O Santo António já passou, mas Portugal quer fazer de Lisboa “uma cidade casamenteira” conjugando novos financiamentos com projetos interessantes para os oceanos. O desejo foi expressado recentemente pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, numa apresentação pública sobre a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, cujos primeiros eventos arrancaram já no fim de semana.
A Declaração de Lisboa deverá ser formalizada e assinada até 1 de julho, mas já foi alinhavada em negociações multilaterais em Nova Iorque nos últimos dois anos. Agora espera-se que do megaevento — dedicado a “Salvar os oceanos, preservar o futuro” — surjam “novas soluções inovadoras e baseadas na ciência” para atenuar ou resolver os problemas que afetam a saúde da área que cobre 70% do planeta, cumprindo o objetivo de preservar os mares e os recursos marinhos, inscrito no objetivo de desenvolvimento sustentável 14 (ODS 14) e na Agenda 2030 da ONU.
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