A concentração de emissões de gases de efeito de estufa nunca esteve tão alta como na década 2010-2019, mas a taxa de crescimento das emissões tem vindo a abrandar, comparada com a da década anterior, indica o relatório de 2022 sobre "Mitigação das Alterações Climáticas", aprovado pelo painel científico da ONU (conhecido pela sigla IPCC).
Só com cortes profundos das emissões de GEE (gases de efeito de estufa) em todos os sectores é possível atingir a meta definida no Acordo de Paris e impedir um aquecimento médio global acima de 1,5ºC (face às temperaturas médias da segunda metade do século XIX) até final do século, frisam os cientistas no sumário feito para os decisores políticos pelo grupo de trabalho III do IPCC.