Na vila de Velas, a zona mais afetada pela vaga de sismos que há mais de uma semana atinge a Ilha de São Jorge, há muitas casas fechadas e quase ninguém nas ruas. O medo levou metade da população a deixar o concelho. À noite, o pouco movimento converge para o único restaurante que se mantém aberto: é lá que jantam muitos dos cientistas que vieram monitorizar o fenómeno.
À mesa, trocam-se dados e discutem-se teorias, mas não há consenso nem certezas sobre as causas da atual crise sísmica. E muito menos sobre as consequências que pode vir a ter.