O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, diz não entender a decisão da Comissão Europeia, anunciada a 31 de dezembro, de incluir o gás natural e o nuclear na chamada “taxonomia verde”, como energias de transição a financiar para cumprir a prometida redução de 55% de emissões de gases de efeito de estufa até 2050, em consonância com os objetivos ambientais e climáticos da União Europeia.
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“Com água, vento e sol para produzir 100% da eletricidade não faz qualquer sentido uma central nuclear em Portugal”, diz Matos Fernandes
Afirmando não perceber a decisão da CE de fazer renascer a aposta na energia nuclear, o ministro do Ambiente e da Ação Climática defende, em entrevista ao Expresso, que “seria um absurdo” Portugal seguir tal caminho