A direção da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa garante que “a segurança de alunos e funcionários nunca esteve em causa”, após as autoridades portuguesas terem anunciado, na quinta-feira, que travaram um plano de ataque de um jovem de 18 anos. Numa curta declaração junto às instalações da instituição, esta sexta-feira, Luís Carriço, diretor e docente do professor de informática, deixou ainda a informação de que a capacidade de resposta do apoio psicológico foi reforçada.
“A equipa de acompanhamento psicológico foi reforçada”, disse Luís Carriço, sublinhando que o apoio foi prestado pela própria faculdade e pela reitoria da Universidade de Lisboa.
A direção, à semelhança do que já tinha feito na última noite, reforçou que vai manter todas as atividades programadas para os próximos dias. “Não há quaisquer indícios que ponham em causa a segurança na comunidade”, referiu ainda. “Cancelar exames seria uma imprudência”.
Além dos exames, também os departamentos de investigação e todos os serviços da faculdade vão funcionar normalmente. “Devemos continuar as atividades com serenidade”, pediu. “A vida em Ciências continua”.
Para esta sexta-feira estão previstos 47 exames da época de recurso, incluindo a prova de Introdução à Programação Informática, uma unidade curricular do primeiro ano da licenciatura em Engenharia Informática, o curso cujo suspeito do ataque frequentava. Segundo apurou o Expresso, não estava inscrito para o exame de hoje, por já o ter realizado na primeira época.
A PJ, através da Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCT), realizou esta quinta-feira uma operação por suspeitas de um atentado dirigido a estudantes universitários da faculdade de ciências da Universidade de Lisboa. Foram encontradas armas brancas e o planeamento do ataque.