Tomemos um padre ortodoxo russo assassinado há duas décadas — pelo KGB, por um agressor? — de forma misteriosa: Alexandre Men fala de um Jesus como mestre espiritual, a quem nada escapa do quotidiano, mas alheio à “euforia doentia” de alguns fundadores religiosos. Juntemos-lhe um padre jesuíta norte-americano, que acompanha grupos marginalizados e comunidades de crentes LGBT: James Martin faz uma viagem pela Terra Santa à descoberta de um Jesus ele próprio pregador itinerante. Ou ainda um pastor protestante metodista inglês, escritor prolífico e um dos autores atualmente mais conhecidos na interpretação bíblica: James D.G. Dunn admite que Jesus talvez não se visse a si mesmo como filho de Deus, mas que essa afirmação era central já no cristianismo primitivo. Que retrato de Jesus pode daqui sair?...
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Quem é Jesus? Há uma nova investigação em curso
Há dois mil anos que o Homem procura traçar o retrato de Cristo. A infância, a juventude, a vida adulta. A investigação contemporânea já não passa pela história, pela teologia ou pela arqueologia