George Kourounis podia ser aquela pessoa distraída que avisamos que deve voltar para trás quando está toda a gente a ir no sentido contrário. Há 22 anos, o antigo engenheiro de som, construtor de estúdios de gravação, descobriu que o que gostava de fazer era andar atrás de ciclones, furacões, erupções e documentar todos os eventos extremos e catástrofes naturais que vão abanando o planeta. “Sim, eu sou essa pessoa que chega a um local quando todos estão a tentar sair”, assume.
Quando, em 2015, o vulcão da ilha do Fogo entrou em erupção, Kourounis largou tudo, fez as malas e voou do Canadá até Cabo Verde para ver in loco as “bombas de fogo a saírem disparadas pelo ar”. “Os tremores de terra eram contínuos, e uma aldeia inteira foi engolida pela lava”, diz ele.