A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) defende que o Algarve "à semelhança do que se verifica em outros destinos turísticos concorrentes" deve considerar os trabalhadores da hotelaria e da restauração como prioritários nas estratégias de vacinação contra a covid-19.
"A economia do turismo carateriza-se por ser uma atividade de pessoas para pessoas, obrigando os consumidores de férias a deslocar-se ao local de produção dos serviços", frisa a AHETA, lembrando que "o fator humano desempenha neste sector económico um papel mais importante e decisivo do que em outros sectores, nomeadamente em todas as atividades que compõem a respetiva cadeia de valor do turismo, com especial incidência nos serviços de alojamento e restauração".
Tendo em conta que a vacinação é de momento "a condição que mais confiança pode induzir na população em geral, especialmente no que se refere à obtenção da chamada imunidade de grupo", a associação de hotéis do Algarve exorta "as autoridades de saúde nacionais e regionais a considerar como prioritária a vacinação dos profissionais hoteleiros e turísticos da maior e mais importante região turística portuguesa".
Para a AHETA, a vacinação dos profissionais do sector do turismo "assume-se no atual contexto económico e sanitário como uma mais-valia competitiva na fase da retoma, face a outros destinos concorrentes, período em que a disputa competitiva vai ser muito acentuada".
A associação hoteleira também apela a uma "distribuição proporcional de vacinas, uma vez que, no contexto nacional, o Algarve tem sido contemplado com um número menor de unidades, comparativamente a outras regiões do país".