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Confinamento. O país que volta a fechar e o que se mantém de portas abertas

A partir das 0h de sexta-feira, Portugal regressa ao confinamento. Ficar em casa é a regra, que só deve ser quebrada por motivos essenciais, como comprar bens de primeira necessidade, trabalhar quando não se pode fazê-lo de casa, levar os filhos à escola, dar assistência a quem precisa. Os contactos devem ser limitados às pessoas com quem se vive habitualmente

ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Mercearias e supermercados, grandes ou pequenos, o talho, a peixaria ou a padaria vão continuar abertos sem restrições de horários, como as que vigoravam ao fim de semana nos concelhos com taxas de incidência de casos mais elevadas, mas mantendo limites à sua lotação. No caso dos super e hipermercados, a oferta está limitada e deixa de fora roupa, artigos de desporto e livros, por exemplo. Há outras lojas que também continuarão a funcionar, como as que vendem produtos cosméticos ou dietéticos, tabacarias, drogarias, oculistas, lavandarias, floristas ou lojas de ferragens e, claro, as farmácias. De resto, todas os estabelecimentos que queiram continuar a funcionar poderão fazê-lo desde que optem por uma destas modalidades de entrega ao cliente: entrega em casa ou à porta da loja, venda ao postigo ou recolha de produtos no sistema click and collect (compra online e recolha fora do interior do estabelecimento).

Os serviços da Administração Pública podem atender pessoas, mas só com marcação prévia. Também vai ser possível ir ao consultório, ao dentista, ao banco, aos correios, ao notário, à oficina ou alugar um carro e chamar os serviços de manutenção e reparações ao domicílio. Os tribunais mantêm a sua atividade. Mas será impossível ir ao cabeleireiro, à esteticista ou ao Spa.