Se o Governo definir três níveis de risco em função da incidência e diferenciar as restrições aplicadas a cada, há 28 municípios que serão abrangidos por medidas mais duras. Todos estes concelhos têm mais de 960 novos casos por 100 mil habitantes em duas semanas, de acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde.

No topo da lista estão os municípios de Paços de Ferreira, Lousada, Vizela, Manteigas, Paredes e Penafiel, todos com uma incidência superior a 2 mil novos casos, entre 28 de outubro e 10 de novembro.

A esmagadora maioria dos 28 concelhos que ficam no patamar mais alto de risco fica na região Norte, com exceção de Manteigas, Belmonte, Sever do Vouga, Trancoso, Idanha-a-Nova e Guarda, que pertencem à região Centro. Neste último patamar, onde se encontra o concelho do Porto (com 1149 novos casos por 100 mil habitantes), não há municípios da região de Lisboa e Vale do Tejo, nem do Alentejo, Algarve e regiões autónomas.

No segundo nível de risco mais alto que o Governo poderá estabelecer entram os concelhos que têm entre 480 e 960 novos casos por 100 mil habitantes. Neste grupo estão 62 municípios (ver lista no final do texto), metade na região Norte. É neste patamar que se encontra Lisboa, com 576 novos casos por 100 mil habitantes.

Mas neste grupo entram também municípios da região Centro, como Ovar, Fundão e Seia, além de concelhos alentejanos como Vila Viçosa, Monforte ou Redondo.

No terceiro nível de gravidade, com um número de novos casos entre 240 e 480 por 100 mil habitantes, estão 98 concelhos, espalhados pelas várias regiões do país, incluindo já o Algarve.