Sociedade

Sábado de contrastes: dos supermercados cheios às ruas vazias no recolher obrigatório (fotogaleria)

É um dia como há muito não se via. Começou cheio de pessoas nas ruas e nas grandes superfícies comerciais, muitas delas a comprar, sobretudo alimentos. Mas a meio do dia tudo mudou. À hora do almoço, com o recolher obrigatório, voltaram as imagens das cidades-fantasma da primeira vaga. As exceções foram duas manifestações na capital

O recolher obrigatório, imposto nos concelhos mais afetados pela pandemia, dividiu o país em duas realidades: a da manhã e a da tarde. Se na primeira parte do dia se viram ajuntamentos como não se registavam há vários meses — com superfícies comerciais cheias de clientes alinhados em fila para comprar sobretudo alimentos —, após as 13 horas tudo mudou.

Era hora de almoço mas não houve restaurantes abertos. O país ficou vazio, e o motivo não foi a alteração das condições marítimas que impossibilitaram a prática de surf (que durante a manhã alegrou os praticantes com boas ondas na linha) ou o aparecimento da chuva.

É mesmo a pandemia a fazer recordar as ruas vazias da primeira vaga, imagens de vazio apenas interrompidas pelas manifestações na capital. Os repórteres fotográficos do Expresso estão a acompanhar a situação em vários pontos do país.