Conhecidas que estão as medidas adotar nas praias durante a época balnear, no âmbito do plano de desconfinamento, a Autoridade Marítima Nacional anunciou este sábado que vai estar nas praias "com um robusto dispositivo" constituído por elementos das capitanias, Polícia Marítima e estações salva-vidas. O objetivo é garantir que pessoas "não adotem comportamentos de risco".
Distância física entre os utentes deve ser de 1,5 metros e entre chapéus de sol, toldos ou colmos de 3 metros. São estas as orientações chave para quem queira, durante o Verão, frequentar as várias praias do país. O plano foi formalmente conhecido esta sexta-feira, com a António Costa a admitir que o incumprimento generalizado e reiterado das regras de segurança pode levar ao encerramento de algumas praias.
A monitorizar o cumprimento das regras estará a ANM. Numa resposta enviada à agÊncia LUSA, autoridade marítica recorda que as regras de distanciamento físico já estão em vigor noutros setores da sociedade e os portugueses têm sabido respeitá-las, esperando que a mesma atitude seja também adotada nas praias.
Segundo a ANM, cabe "em primeiro lugar a utentes e banhistas" assegurar que esta atitude aconteça. "Não obstante, e à semelhança do que já fazemos há mais de dez anos, a Autoridade Marítima vai estar no terreno com um robusto dispositivo, constituído por elementos das capitanias - que incluem militares da Marinha nos programas SEAWATCH (vigilância motorizada) e Praia Segura (vigilância apeada) -, Polícia Marítima e das estações salva-vidas, através do qual asseguraremos a vigilância, a assistência e o socorro, garantindo que as pessoas não adotam comportamentos de risco", salienta.
Sobre existência de "sinalética tipo semáforo" para informar sobre o estado de ocupação das praias, a ANM considera que "será um indicador importante" para todas as autoridades empenhadas no processo de acompanhamento e de aconselhamento a utentes e banhistas, sendo um contributo "para auxiliar as pessoas a decidir para onde ir quando elas preparam a sua deslocação para os espaços balneares".
A Autoridade Marítima sublinha ainda que as regras definidas sobre a época balnear devido ao covid-19 vão ser "melhor conhecidas quando for publicado o decreto-lei do Governo, mas os princípios enunciados constituem já uma definição clara para orientar o trabalho de detalhe que tem estado a ser desenvolvido ao nível das estruturas que estão no terreno".