Exclusivo

Sociedade

Crime no aeroporto: Carta anónima identificou inspetores do SEF suspeitos de assassinar ucraniano

A carta identificava pelo nome dois dos três alegados autores do espancamento mortal, em que terá sido usado um bastão extensível: dois inspetores do SEF com mais de 12 anos de serviço

Homicídio de Ihor Homeniuk ocorreu nas instalações do SEF do aeroporto de Lisboa
ALBERTO FRIAS

A carta anónima chegou à sede da Polícia Judiciária (PJ) poucos dias depois de Ihor Homeniuk ter morrido nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do aeroporto internacional Humberto Delgado, em Lisboa. Era uma página escrita a computador e descrevia, com detalhe, como o imigrante ucraniano tinha sido violentamente espancado na véspera de ser encontrado moribundo numa sala isolada do Centro de Instalação Temporária do SEF, onde ficam à espera de voo ou de autorização para entrar no país imigrantes ilegais e candidatos a asilo.

A carta, que não tinha destinatário, identificava pelo nome dois dos três alegados autores do espancamento mortal: dois inspetores do SEF com mais de 12 anos de serviço e bem conhecidos do pessoal que trabalha no aeroporto de Lisboa. O terceiro suspeito, que não estava identificado na carta, é um agente da Polícia Marítima que entrou para os quadros do SEF há pouco tempo.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.