Os sete cidadãos com passaporte português colocados em quarentena a bordo de um cruzeiro em Hong Kong não estão infetados com o novo vírus nem “correm qualquer risco”, afirmou esta quinta-feira a diretora-geral da Saúde, numa conferência de imprensa. “Não há nenhum relato que indique que corra especial risco ou que tenham desenvolvido sintomas”, acrescentou Graça Freitas.
A informação sobre a presença de portugueses a bordo do cruzeiro foi avançada hoje pelo Governo de Macau. Como eles, outras cerca de 3.600 pessoas foram colocadas em quarentena, por receio de casos de infeção.
Graça Freitas anunciou outras duas “novidades” em conferência de imprensa, uma relativa à transferência dos quatro portugueses repatriados de Wuhan do Parque da Saúde de Lisboa para o Hospital Pulido Valente (onde se encontram os restantes portugueses retirados da cidade chinesa), e outra em relação à repetição de análises, que deverá acontecer “na altura em que os portugueses deixarem as instalações do hospital, cumpridos 11 ou 12 dias de isolamento profilático”.
Questionada novamente sobre os rastreios no aeroporto, Graça Freitas afirmou que a DGS mantém a posição assumida desde o início, a de que não são necessário rastreios mas sim informação, estando a ser distribuídos, a bordo, folhetos informativos aos cidadãos que viajam diretamente da China para Portugal, que incluem o número dos serviços de saúde a que recorrer caso apresentem sintomas de infeção pelo novo vírus.