Se até 12 de agosto nada mudar no diferendo que opõe motoristas e patrões, um par de dias bastará para que os efeitos se sintam nos supermercados. O anúncio de greve dos motoristas de mercadorias e de matérias perigosas está a ser recebido “com cautela” pelos responsáveis da distribuição, que admitem a possibilidade de prateleiras vazias. “Se houver uma perturbação na distribuição e se o stock é finito, é óbvio que vamos ter consequências em loja”, explica Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).
“A área mais crítica é a dos frescos”, avança Lobo Xavier. Frutas e legumes são distribuídos numa base diária, o que significa que uns dias sem entrega chegam para despir as prateleiras. “Latas de sardinha podemos armazenar, mas produtos frescos é impossível.”
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