Sociedade

Cem anos do Armistício da Grande Guerra celebrado com parada militar em Lisboa

Evocação do fim da I Guerra Mundial é liderada pelo Presidente da República e ocupa vias centrais da capital este domingo com a presença de milhares de militares e altas figuras do Estado

Marcelo Rebelo de Sousa vai passar revista às tropas na celebração dos 100 anos do armistício
PAULO NOVAIS/Lusa

Às 11h deste domingo, um desfile militar de dimensões nunca vistas no Portugal democrático começará a ocupar o eixo central de Lisboa. No céu, a passagem de quatro aviões F-16 vão abrir as comemorações dos cem anos que decorreram desde o Armistício da I Guerra Mundial.

Além do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, vão marcar ainda presença os ex-presidentes da República António Ramalho Eanes e Jorge Sampaio, segundo o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

Como Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa passará revista às forças em parada e discursará às 11h30 depois de uma homenagem aos mortos, com a deposição de uma coroa de flores.

O percurso do desfile militar segue no sentido descendente da Avenida da Liberdade, a partir do Marquês de Pombal até aos Restauradores, reunindo cerca de 4.500 elementos, dos quais 3.437 militares das Forças Armadas, 390 militares da GNR, 390 polícias da PSP e 160 antigos combatentes. Estarão aindapresentes as forças armadas da Alemanha, EUA, França e Reino Unido. E os alunos do Colégio Militar e os Pupilos do Exército.

O desfile obriga a medidas especiais de segurança e a restrições de trânsito, que começaram a fazer-se sentir desde o sábado, quando foram efetuados ensaios.