Falhou tudo: primeiro, a falta de limpeza da vegetação por baixo dos cabos elétricos fez com que um “borralho” se transformasse num incêndio de grandes dimensões. Depois, os inúmeros erros no combate ao fogo e a omissão de ajuda às populações fizeram com que as chamas se tornassem incontroláveis, matando 66 pessoas. E, finalmente, a falta de gestão da floresta impediu que o fogo perdesse força e se extinguisse. Esta é a lógica da acusação do incêndio de Pedrógão Grande, que demorou mais de um ano a ficar pronta e é dirigida especificamente aos responsáveis materiais pela sucessão de falhas que provocaram a tragédia.
De acordo com uma fonte judicial, a acusação está praticamente pronta e deverá ficar concluída no prazo máximo de duas semanas. Só não se sabe se vão ser imputados aos principais arguidos 64, 65 ou 66 homicídios por negligência.
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