Naquela madrugada quente de agosto, o ruído que entrou pelas janelas do quarto onde Celeste vivia com a filha, num quinto andar em frente aos Armazéns do Chiado, foi diferente. Não era o habitual barulho dos caixotes do lixo a serem recolhidos que a costumava acordar. Rapidamente a esse som se juntaram as vozes e os apitos desesperados dos polícias que tentavam acordar os moradores dos últimos pisos dos prédios junto à Rua do Carmo para que fugissem do fogo.
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