À medida que respondia ao questionário do Governo enviado por carta para casa dos pais, Anders Magnusson (nome fictício, a pedido do próprio) só pensava em como lhe fugir. Nascido em 2001, era dos primeiros a ser chamado para o novo modelo de serviço militar obrigatório na Suécia. “Sei que é ilegal mentir no questionário, mas não queria perder um ano de estudos e depois ter de começar uma vida social do zero”, conta Anders ao Expresso. Fez então os possíveis para não ser aceite, incluindo mentir, e conseguiu.
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O fantasma da guerra trouxe a questão: Serviço Militar obrigatório, sim ou não?
Quase sem aviso, as novas gerações de europeus deparam-se com o fantasma da guerra, há muito esquecido. De regresso a vários países, o serviço militar obrigatório abre uma discussão sobre valores sociais, defesa da nação, patriotismo, ameaça, deveres e demografia, que promete tomar conta da Europa. Portugal não será exceção