Ouvimos dizer que os escritores morrem mas a obra fica. É uma evidência com aspeto de compensação pelo desaparecimento de uma pessoa que, na verdade, não conta por aquilo que foi, mas por aquilo que fez. Como sabemos, há diferenças entre “ser” e “fazer”, sobretudo quando falamos de autores e da sua criação artística. Uns amam mais a obra, mas felizmente há exceções que nos levam a ter saudades do autor quando parte.
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Mario Vargas Llosa, o escritor descomplexado de direita
1936-2025 Elegante e sedutor, de gargalhada fácil, era progressista na moral e liberal na economia e na política, tendo sido controverso com os seus pares latino-americanos