Por alguma razão insistimos em marcar a diferença entre professores catedráticos “jubilados” ou “aposentados” e os outros que não se encontram nessa circunstância. O que será um filósofo “aposentado”? Ou um historiador “jubilado”? Sabemos apenas que terá mais de 70 anos e que vai passar a receber uma reforma, mas até que ponto essas informações são relevantes? Por que razão é importante assinalar que alguém que dedicou a sua vida ao ensino, suscitando a curiosidade dos alunos e esperando a sua redenção, passou a não estar na faculdade?
Exclusivo
António Pedro Vicente, o historiador colecionador
1938-2024. Historiador português, lecionou por mais de 30 anos, é autor de inúmeras publicações sobre história política e colecionador de máquinas fotográficas antigas